Em 2007, tive a sorte de num sorteio ( a nível profissional ) me calhar uma estadia no Club Med em Marrocos.
Embora os resorts deste género não façam parte das nossas viagens e das nossas pretensões ou "budget", afinal tratava-se de um prémio, e uma óptima oportunidade para regressar a Marrocos ( onde estiverámos já em 2000) e tambem proveitoso a nível profissional e por isso aliámos à estadia de 4 noites em Agadir e 3 noites em Marraqueche, nos referidos resorts desta cadeia francesa, mais uns dias para viajarmos por nossa conta por sítios que não conhecemos aquando da nossa viagem em 2000.
Os resorts do Club Med têm o sistema do tudo incluído, o da pulseirinha no pulso que permite aos hóspedes terem acesso a todo o tipo de refeições servidas bem como de bebidas.
Bom ,até pode saber bem um par de dias assim, de dolce fare niente, sobretudo em Agadir, local de praia e estando o resort localizado em cima da mesma, era agradável depois de umas horas na praia, ir comer uma panqueca ou beber um sumo fresco ao hotel; não precisarmos de andar com a carteira atrás, bastando atravessar os jardins do hotel para nas salas das refeições, abundantes menus nos esperarem. E o Club Med até tem algum cuidado a nível de construção, e normalmente apresentam-se em edificos pequenos, tipo moradias de res do chão e 1º andar, mais ou menos integrados na aqruitectura local e oferecem jardins e espaços exteriores verdes agradáveis.
Mas ainda assim, não é para nós!
É como digo, pode saber bem um par de dias, mas a nosssa vontade de comer aqui e acolá, de nos misturamos com os locais nos restaurantes e transportes publicos, de palmilharmos ruas e becos à procura de vivências, de histórias, de vidas das pessoas que vivem nestes locais é tão maior , e estar "fechado" num resort onde temos que sempre voltar para comer, não é para nós. Essa vontade de que falo acima é bem maior do que qualquer conforto e tranquilidade que esses resorts no podem proporcionar.
Conforto e tranquilidade guardamos para as nossas casas. A viajar somos Nómadas. O nosso tecto pode ser o de um hotel até razoável, como o pano de uma tenda no meio do deserto; a nossa mesa pode ser num restaurante atraente, como pode ser uma mesa com toalha de plástico no meio do passeio de uma tasca qualquer.
A estrada feita de camioneta entre Marraqueche e Agadir
A praia de Agadir com águas ainda cálidas para Outubro.
A noite em Agadir no enorme passeio pedonal junto ao mar.
De volta a Marraqueche de camioneta e a paisagem que nos envolve.
A praça Djema el Fnaa no cenro de Marraqueche
A praça Djema el Fnaa vista do terraço do café Argana
A praça Djema el Fnaa à noite com as dezenas de banquinhas onde jantamos ao ar livre.
O bazaar à volta da praça Djema el Fnaa
Passear por Marraqueche é descobrir becos e ruelas
Marraqueche, num dos muitos souks
Numa camioneta muito velhota e a abarrotar de passageiros a caminho de Azilal, saídos de Marraqueche.
A chegada a Azilal sõb uma forte chuvada.
Em Azilal muitos homens envergam estes vestidos com capuz
O minibus que faz o trajecto entre Azilal e Ouzod onde se situam as cascatas, ponto alto desta zona, e que só sai quando está cheio, ou seja, neste caso esperámos à volta de 2 horas para que isso acontecesse.
O parque onde a cascata de Ouzod faz correr as suas águas
As cascatas de Ouzod
As cascatas de Ouzod
Cascatas de Ouzod
À espera de transporte para Azilal
O ginásio em Azilal, na manhã em que regressamos a Marraqeuche
A chegada a Marraqueche
O pátio do nosso hostal em Marraqueche na ultima noite. Limpo, simples e barato...e ainda com este pátio simpático.
A praça Djema el Fnaa no centro de Marraqueche onde á noite tudo se transforma numa espécie de 1001 noites: há vendedores de água, contadores de histórias, adivinhos, encantadores de serpentes, etc etc sempre com muita gente e ao som de flautas. Muito mágico!
Os encantadores de serpentes
A autenticidade da praça Djema el Fnaa, um dos meus sitios favoritos por onde já andei
As especiarias na praça Djema el Fnaa. São as côres e os odores que tornam este lugar tão especial
A Mesquita de Koutobia, rodeada por intocáveis jardins, um dos monumentos mais emblemáticos de Marraqueche
Uma loja de venda de instrumentos
A praça à noite tambem se transforma num verdadeiro festival gastronómico ao ar livre com as inumeras banquinhas que vendem espetadas aromáticas, saladas e sumos naturais. Era onde jantávamos, sentados em bancos corridos de madeira, alumiados por lanternas e pelas estrelas.
Ultima manhã em Marraqueche à posrta do hostal, de mochilas prontas com destino ao aeroporto para regressar a Lisboa
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