Turquia, Síria e Líbano 2009
Em bom tempo empreendemos esta viagem. É com muita pena que quase diáriamente assistimos a imagens de violência e destruição na Síria. Um País com um povo tão caloroso e uma História tão rica que se traduz nos monumentos e nos achados arqúelógicos espalhados por todo o País. Quem sabe desta nossa viagem, agora diz: "ainda bem que voçês já lá foram..."
É uma incógnita o futuro da Síria. Ainda bem que aproveitámos aquela época de paz e calmia para conhecer estes Países tão especiais. Sentimos sempre uma mágoa e angustia quando vemos agora as imagens que vêm de lá, por isso prestamos a nossa homenagem através destas fotografias aos povos destes Países.
"A guerra é um massacre entre pessoas que não se conhecem para proveito de pessoas que se conhecem mas não se massacram."
A nossa viagem começou na Turquia. por uma questão de custos, escolhendo Istanbul como nosso porto de desembarque. Para alem dos custos, voltar a Istanbul é sempre um prazer e qualquer desculpa é válida para regressar a esta cidade maravilhosa e ficar aqui mais um par de dias. Se tiver que escolher Istanbul como porto de partida para qualquer sitio, ficarei certamente sempre mais um par de dias...
Apanhámos depois um Voo doméstico para Gazianthep, já no Sul do País e daqui via terrestre até à fronteira com a Síria. Aleppo, Latakia, Damascus e Homs fizeram parte do nosso roteiro. Atravessámos a fronteira para o Líbano de camioneta e viajámos por Beirut, Baalbek e o impressionante sagrado Vale do Kadisha.
Um grupo de peregrinos a cantar em tom de oração na Mesquita de Umayyad, em Damasco.
É património da Unesco e considerado o 4º lugar mais sagrado para os muçulmanos.
Tem um santuário no qual se supõe estar guardada a cabeça de João Batista, considerado um Profeta do Islão. Conta-se que a cabeça foi encontrada durante as escavações para a construção da mesquita.
É nesta Mesquita que se crê que Jesus, outro Profeta do Islão voltará no fim dos Tempos.
O colorido, animado e autêntico Bazaar de Damasco. Se tivesse que eleger o Bazaar mais autêntico sería certamente este. Turistas havia poucos, e a maior parte dos afluentes eram Syrios que iam ali fazer as suas compras.