segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Equador 2002

Quando decidimos viajar para o Equador, algumas pessoas perguntaram-nos "Porquê Equador?". E isto porque nunca tínhamos ido à América do Sul, e normalmente é mais comum partir para Países como o Brasil, Peru ou Argentina...E tambem porque normalmente quem vai ao Equador tem na mente o objectivo principal de visitar os Galápagos.
A nossa principal razão tinha a ver com a Amazónia. Tinha este enorme desejo de conhecer esse Paraíso na Terra, e embora seja mais comum viajar para o Brasil e até fazer a travessia de barco de Manaus até Iquitos, por exemplo ( outro grande sonho, ainda por realizar...), na altura, estamos a falar de há cerca de 10/ 11 anos, durante as nossas pesquisas, chegámos a conclusão que a maneira mais fácil e económica sería a partir do Equador. Comecei a ler coisas sobre o País em causa e rapidamente a vontade de o conhecer tomou conta de mim. Não incluímos os Galápagos no nosso roteiro, com muita pena, mas já fugia do orçamento e só tínhamos 3 semanas e como os nossos principais meios de transporte são as camiontea se comboios, e não o avião, temos sempre que contar mais algumas horas para essas deslocações.
Outro dos pontos altos desta viagem sería o comboio "Nariz del Diablo". Já adoramos esse meio de transporte, mas perspectivar uma viagem num comboio antigo a vapor pelo meio dos imponentes Andes, com a possibilidade de nos instalarmos no tejadilho, ainda mais nos entusiasmava! Esta viagem, para alem da Amazónia, claro, foram os pontos altos desa aventura pelo Equador. Todos em cima do tejadilho, com vista priviligiada, passámos pelas cadeias montanhosas e dramáticas dos Andes, por entre desfiladeiros por vezes estreitos e outras por vales amplos com visats de cortar a respiração, atravessando aldeias simpáticas à volta das suas igrejas e escolas com as crianças a acenarem dos pátios.

VIAGEM AO EQUADOR 2002


Aldeia perto de Puerto Lopez, junto à Costa.
Fetsejava-se o Haloween. A professora fotograva os seus alunos que mascarados iam pedir ( doce ou castigo "





Puerto Lopez
Uma tarde nublada e humida



                                                                   Puerto Lopez
                   Ruas enlameadas e diversão à volta de um carro grande numa tarde de domingo.



Puerto Lopez
As crianças "lava-pés"...À espera dos turistas que ancoram de barco depois de uma excursão à ilha da Plata, e que a troco de umas moedas, passam os pés deles por um balde de água doce...



Comboio Nariz del Diablo
Quem já viajou num tejadilho de um comboio? Nós já!



                                                Comboio Nariz del Diablo
                                         Desfiladeiros e gargantas e vales nos Andes


                                          

                                                                    Nariz del Diablo
                                            Uma viagem unica e inesquecível pelos Andes



E quando o comboio descarillou??? Como qualquer viagem que se preze no Nariz del Diablo, o nosso tambem descarillou, mas nada que os funcionários não resolvessem num par de horas.





E enquanto os maquinistas "colocavam" o comboio novamente "sobre rodas", há tempo para apreciar a magnífica paisagem e tirar mais uma fotografia.
"No passa nada..."




Cuenca
Cidadezinha bonita e colonial, património da Unesco pelos muitos edificios históricos que possui.
Aqui estávamos mum Mercado. As mulheres usam o típico chapeu panamá sobre as tranças negras e as saias muito rodadas e coloridas.




Cuenca
Uma banda mexicana a animar a noite num coreto numa das simpáticas praças da cidade.




Lago Agrio, na Reserva da Amazónia
O Pedro a baloiçar na rede, enquanto somos brindados por uma daquelas chuvadas torrenciais e tropicais.
O nosso ecolodge não tem luz, não tem água quente e as cabanas não têm vidros nas janelas e apenas uma portinhola as separa do exterior. Em plena comunhão com a Natureza.




Uma das aldeias que povoam as margens da Reserva. Visitámos a escola e um curandeiro Indío.




O nosos unico meio de transporte na Amazonia: o barco e neste caso a remos.

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