domingo, 2 de dezembro de 2012

Alojamento - Parte II

Recordamos e partilhamos mais umas fotografias de alguns dos sitios onde pernoitámos nas nossas viagens.
Sejam bons e simpáticos ou horríveis e decrépitos, gostamos sempre de tirar uma fotografia para nos recordarmos destes instantes que fazem parte das viagens.

Paharganj - A atmosfera de Delhi na Indía

Este é o Hotel Ajanta, em Delhi. Está situado na zona de Paharganj, meca dos mochileiros, pela sua atmosfera muito própria, onde as ruas esburacadas são elas próprias um enorme bazaar durante o dia, e onde não faltam os cafés, restaurantes simpáticos e os hoteizinhos económicos. Fica perto da estação o que dá imenso jeito e de rickshaw facilmente acedemos aos monumentos da cidade.
Hotel Ajanta em Delhi



Reservámos o quarto pela internet a partir de Lisboa e por cerca de 25 € a noite tivemos ainda direito ao transfer, o que em Delhi é mesmo uma grande vantagem, pois o aeroporto ainda fica distante da cidade. Não é nenhum luxo, longe disso, mas é limpo e tem uma casa de banho moderna e podíamos ter pedido para trocar o quarto que não tinha janelas por outro com, mas o não ter janelas em Delhi, e em Paharganj até pode ser uma mais valia, pois passámos uma noite tranquila e silenciosa, longe dos barulhos das buzinas, automóveis, etc que desde madrugada até tarde na noite se fazem aqui sentir.
O lema da Indía é "Please horn!".












No Nepal num quarto com vista para um lago imaginário

Entre Pokhara e Kathmandu existe uma vila que se chama Tansen, encaixada nas montanhas  e passámos aqui um par de dias. Ficámos no Hotel Lago Branco e o nome diz tudo. Eis a vista da varanda do nosso quarto! Chama-se lago branco porque de manhã cedo um manto de nuvens translucidas paira sobre o Vale e assemelha-se a um lago. Da nossa varanda, aprecia mesmo que estávamos a avistar um imenso lago lá em baixo no fundo do Vale.

Vista da varanda do nosso quarto




Dormir nos Himalias

O trekking do poon Hill no Nepal, em pleno Santuário do Annapurna, nos Himalias foi até agora o nosso trekking favorito. Para quem costa de caminhas e de montanha, é obrigatório ir até lá. O nosso percusro de 3 dias levou-nos por paisagens de cortar a respiração por entre montanhas gigantes com picos brancos, vales verdes e luxuriantes, pontes suspensas e vertiginosas sobre rios tumultuosos e frescos e muitos e muitos degraus de pedra íngremes e suados por entre pequenas aldeias de casinhas azuis onde se vive da aqgricultura, mas sobretudo do turismo. Muitas das casinhas foram convertidas em alojamentos para os caminhantes pernoitarem e na maior parte das vezes este alojamento é gratuito e em troca do pagamneto de todas as refeiçoes no pequeno restaurante da própria pensão.
Os quartos são simples e muitas vezes não têm casa de banho privativa mas as vistas são inesqueciveis. Rodeados pelos Himalias, e por um silêncio mágico, qualquer sitio simples e básico se torma num luxo, porque a paisagem é mesmo unica.
O quarto da fotografia foi o da nossa primeira noite do trekking numa aldeia no cimo da montanha íngreme, de caminhos em pedra estreitos onde nos cruzamos com outros caminhantes e aldeões carregados com as cestas de vime às costas ou conduzinho rebanhos de ovelhas ou cavalos e mulas, e que se chama Ulgeri.
O rapazinho, filho dos donos, com uma acentuada corcunda e de sorriso simpático, mostrou-nos o pequeno quarto com a casa de banho comum no corredor. Só pagámos as refeições, o jantar e o pequeno-almoço, e a dormida foi de graça.




Um apartamento em Budapeste

Para Budapeste, reservámos o hostal pela internet de Lisboa. Mas quando chegámos, havia overbooking. A solução alternativa que nos arranjaram, agradou-nos bastante. No edificio ao lado, facultaram-nos um pequeno apartamento com soalho em madeira, uma pequena sala de estar e uma kitchenette onde pudemos confeccionar pequenas refeições. Limpo, económico e bem localizado...preencheu por completo os nossos requisitos e acba´mos por ficar bem melhor instalados, com mais espaço e privacidade do que no singelo hostal.




 

Um pátio com candeeiros de papel na China

Outro dos nossos sitios favoritos foi Lijiang, na China, a cerca de 80km do Tibete. É uma pequena cidade, com casinhas em madeira com lampiões vermelhos de papel pendurados nos tectos sobre ruelas separadas por estreitos canais de água que se atravessam por pontes em madeira ou de pedra. À noite, os candeeiros iluminam-se e parece uma "cidade Natal". As esplanadas dos restaurantes e bares enchem-se de gente, maioritáriamente turistas e ouve-se musica tradicional por todos os lados. Alguns chineses juntam-se em grandes rodas e dançam graciosamente no meio das praças.
Pátio simpático do nosos hotel

Reservámos o hotel por telefone em Xian, pois as referências eram boas, mas acontece que chegámos de noite e procurámos por cerca de 1 hora pelas confusas ruelas labrinticas repletas de hoteis e pensões e foi impossível encontrar o hotel. Exaustos depois da longa viagem de camioneta, optámos por ficar numa velha pousada de juventude por aquela noite. No dia seguinte, mais revigorados, e de mochilas às costas quaisemos procurar um lugar melhor e de facto a luz do dia ajuda neste tipo de coisas. Encontrámos um hotelzinho junto a uma das românticas pontes, todo em madeira e à volta de um simpático pátio interior e nem hesitámos em aqui ficar. Curiosamente, quando instalámos as mochilas no aconchegante quarto, verificámos que afinal o hotel era o que inicialmente tínhamos reservado por telefone e ainda ficou um pouco mais barato! It´s China!




Pushkar com vista para a montanha e os templos ( Indía )

Outro quarto pequeno e simples mas com uma vista espectacular, foi o que tivemos em Pushkar, uma das cidade sagradas indianas no Rajastão.
A cidade com o casario em tons pastel e dourado está à volta de um idilico lago, que segundo os Hindus, foi formado pelas lágrimas do deus Shiva após a morte da sua esposa, Sati.
É tambem onde existe um dos poucos templos no mundo, dedicado ao deus Brahma, o deus da criação.

Vista do quarto em Pushkar

A agradável ventoinha no tecto para fazer frente aos 40 graus de temperatura, algumas pinturas coloridas a emitar um Haveli, casa tipica desta região e a vista da pequena varandinha fizeram deste quarto a solução económica e perfeita que procuramos.



























Uma solução milagrosa em Las Veras na extremadura Espanhola

Fomos de carro por alturas de um Carnaval até à Extremadura espanhola. Na zona de Las Veras, atravessámos aldeias, vilas e serras e já anoitecia e não conseguíamos encontrar um unico alojamento.
A hipótese de passar a noite no carro com temperaturas quase negativas não nos agradava.
Chegámos a mais uma pequena vila e à beira da estrada um restaurante com um pequeno hotel no piso de cima, cujo propreitário era o mesmo, deu-nos as ultimas esperanças, mas infelizmente tambem estava cheio! O proprietário propôs-nos uma soluçao. Tem um apartamento ali mesmo na rua que está vazio e pode alugar-nos. Nem hesitámos. O apartamento com escassa mobilia, mas ainda com uma cama, pequena cozinha e casa de banho, estava gélido quando entrámos, mas tinha aquecimento.
Como tudo é tão relativo. A simplicidade do apartamento adquiriu naquela noite as mordomias de um bom hotel, comparado com a hipótese de pernoitar no carro com o frio que fazia naquela noite.



Turismo Rural na Serra da Estrela

Ficámos muito bem instalados nas casas do Cruzeiro, no Sabugueiro, perto da Serra da Estrela.
Somos grandes adeptos do turismo rural, e em Portugal temos uma qualidade invejável de opções simpáticas, umas mais caras que outras, mas as casas do Cruzeiro não são caras, e podemos confeccionar as refeições e poupar nos Restaurantes.
 Uma casinha em pedra só para nós, onde na mesma sala temos a cama, a pequena kitchenette com mesa e cadeiras e a agradável lareira, numa aldeia que parece perdida no tempo e perto da Serra, da neve, para onde fômos esquiar.
Quando chegávamos à noite depois de um dia de ski, jantávamos junto do calor da lareira.






Sem comentários:

Enviar um comentário